A NATUREZA
Veio do nada e o nada não se explica
Se aplica na sua origem,
Em que pese sua trajetória
A vitória lhe pertence
Não alimenta prepotência
A excelência é seu predicado,
Cede seu grande teto
No feto se faz criança
Em seus bilhões de partículas
As películas se formam,
Não tem a ver com desleixo
E o eixo gigante lhe faz dançar
No movimento tem sua dor
Mas o amor não esgota,
No espaço não se desvanece
E aquece a gloriosa vida
Em sua eterna escalada
A alvorada se apresenta,
Quando te dão açoite
A noite é sua vingança
Não se perde no horizonte
Da fonte derrama suas águas,
Sua força é o instrumento
O vento seu compasso
Não tem vaidade
A idade é seu sempre,
Mãe dona do tempo
Do tempo da bela natureza.
Ataíde
96015629
01 DE AGOSTO DE 2009.
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