sexta-feira, 4 de junho de 2010

SUBCONSCIENTE

POR: ATAIDE NATALIO

As vezes penso oque é "o Eu"
Será que algo perto de inércia
Um clarão solar no horizonte sem fim
A união de muitas flores numa só, já morta
A vontade que o tempo apagou
Talvez a metade de uma maçã abandonada
Os trapos de um mendigo que por mim cruzou
Uma estrada por onde caminho mas, sem chegar ao fim
Uma mesa posta com 3 pés
Uma viola quebrada jogada na rua
Um tombo da cama em alta madrugada
O verbo julgado ao contrario
Quem sabe uma panela sem tampa
Um fósforo que se recusa a acender
O nevoeiro que impede o pouso da nave
Pular a pagina de uma partitura
A agua que cai forte e abre buracos
Bem, sem sabê-lo, assim vagueio pelo meu "Eu"