terça-feira, 6 de julho de 2010

ENCANTOS DE MULHER

CAPITULO LIV
A CONFISSÃO DE MARIA

POR: ATAIDE NATALIO

Maria vivia sossegada com João. A vida  era simples e as coisas rolavam dia a dia sem muitas novidades. Tinham ja cinco anos de convivencia, sem filhos.

João era pedreiro e fazia seu trabalho com muita dedicação inclusive trabalhando aos sabados, domingos e feriados se preciso fosse.

Maria era doméstica e ajudava seu marido pelo menos para se tentar uma vida mais digna e confortável.

Apesar de humilde ela tinha ambições maiores e sonhos que gostaria de realizar. Era religiosa contumaz todavia seu esposo não ligava muito para isso.

Ela prestava serviço numa mansão em bairro de alta classe.

Um dia a patroa havia saido para encontrar-se com amigas e seu patrão encontrava-se em casa.

Estava a fazer seu trabalho quando ele chegou e tocou seu ombro. Ela se vira e ele pergunta se havia limpado seu quarto. Ela afirma que sim e ele a convida dizendo que queria lhe mostrar algo.

Quando lá chegaram por sobre a cama um bouquet de rosas vermelhas.

Era o aniversário dela: parabens. Não esqueci seu dia. Ela lhe diz: nem meu marido lembrou-se.

Posso lhe dar um abraço?

Ela consentiu só que resolveu dar-lhe um beijo na face. Não ficou nisso porque de repente ele beija levemente seus labios. Ela respondeu e ali sobre flores e num impeto foram se despindo. Rolou um caloroso ato sexual e após suados deitaram-se lado a lado. Por momentos se entreolharam e como quem pensa: pecado.

O patrão se veste e lhe diz que vai trabalhar. Como Maria tinha as chaves não se demorou muito e foi para sua casa.

João logo mais a noite chegaria e ela com seus botões ficou imaginando: tenho que fazer de tudo para que ele não desconfie.

Os dias foram passando e Maria resolveu ir a igreja. No confessionario disse ao santo padre o fato que acontecera. Ele diz que ela deve contar a seu marido para não permanecer no pecado.

Maria se dirige para casa e chama João. Conta o fato com detalhes e ambos começam a chorar. Ele vai para o quarto e começa a arrumar as malas. Maria o segue e diz: pelo amor de Deus não me abandone.

João estava decidido e se foi de imediato.

Maria por diversas vezes ligou para João e tentou reatar a relação. Por outras sentiu-se arrependida do ato cometido.

Maria conviveu com outros mas, nunca mais com João.