ENCANTOS DE MULHER




POR: ATAIDE NATALIO



CAPITULO XII



Ricardo, o filho mais velho de Cornélio saí cedo para a universidade. Seu carro limpo e perfumado está na sua garagem. Mas, ele não gosta apenas de engenharia, se envolve na sua comunidade e fala muito em política. Lê profundamente sobre o assunto e tem argumentos fortes para discordar de seus amigos.



CORNÉLIO: Minha querida logo será seu aniversário. Vá pensando no que quer ganhar.



GRACY: Oh! Meu amado esposo eu sei que tem bom gosto. Da ultima vez me deste este lindo colar que tanto uso. Fica por sua conta.



CORNÉLIO: Que bom que gostou querida. Bem, Ricardo já foi e tenho que partir também para mais um dia.



O motorista o espera. Beijam-se rapidamente.



Rosely é a outra filha do casal. Tem 18 anos e é tão bonita quanto sua mãe. Aliás ela a idolatra. Tem tendência a filosofias e gosta de ler sobre o assunto. Admiradora de Sócrates, está lendo suas Histórias que sabemos ocorreram entre 350 e 450 AC. Sua ideologia é voltada para ajudar o próximo, amá-los e até socorrer se lhe pedirem. Estuda filosofia.



Retale chega um pouco atrasada. O trânsito estava péssimo. Marta já se encontrava em sua sala.



CORNÉLIO: Retale, bom dia. Preciso de uma posição sobre os pagamentos de clientes. Como está a carteira?



RETALE: Bom dia chefe. Tenho pronto o relatório.



Se dirigem a sala de Cornélio. A sala tem em torno de quinhentos metros quadrados, com três sofás com confortáveis almofadas, frigobar a disposição e com lindas cortinas azuis. Cornélio recostou-se em sua poltrona e indagou a Retale: Que acha de minha sala ?



RETALE: Devo concordar com meu patrão que é linda.



CORNÉLIO: Me chame de você.



Alguém bate a porta. Cornélio não gosta que façam isso. Fica irritado mas, Retale pede calma.



CORNÉLIO: Entre.

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CAPITULO XI



vinte anos já tinha ambições.



Apesar de haver personagens em férias o autor continua a escrever algo sobre eles.

Diana tem uma estatura por volta de um metro e setenta centímetros. Tem pele clara e parece descender de poloneses. Reclama que suas roupas lhe apertam e procura dominar seus hábitos alimentares, entretanto, difícil resistir a chocolates e sorvetes. Tem uma personalidade forte e decidida. Sonhos a realizar pois ainda é bastante nova. É feliz em seu casamento e as vezes comenta como conheceu o Naldo. O pessoal o conhece e o respeita muito. Trata-se de uma pessoa de forte temperamento e talvez por isso o casal está muito bem.



Gracy, esposa de Cornélio, é uma mulher na faixa de quarenta anos, no entanto, é bastante orgulhosa de si. Busca estar sempre em boa forma não esquecendo-se da ginástica. Freqüenta academia três vezes por semana. Zela muito com sua alimentação para manter a forma. Gosta de natação e quando vai ao clube garotas mais novas a observam e comentam sua beleza física.



Marta que trabalha na empresa de Cornélio, é assistente executiva dele. Tem que acompanha-lo nas visitas a fabricas e montar os relatórios pertinentes. Marta Aranha está na empresa C.S. há pouco tempo mas já domina seu trabalho. Com seus vinte e cinco anos este é seu primeiro emprego. Seus pais tinham boa renda e não foi difícil concluir sua faculdade. Cursou jornalismo mas, viu que nada tinha a ver. Coisas do gênero, sabem os leitores que isso acontece com freqüência em todo o planeta. Agora seu chefe a cobra para formar-se em engenharia. Ela está pensando no caso.



Darly é uma pessoa que almeja “subir na vida” de qualquer maneira. Sua ambição a faz concentrar-se cada vez mais em seus serviços. Sabe que o trabalho é uma das coisas mais importantes. Sem trabalho, não há dinheiro, sem dinheiro não há comida e sem comida ninguém vive. De qualquer forma encontra-se feliz da vida.



Retale Dória é a assistente financeira na C.S. Formou-se aos vinte anos em economia e sempre gostou de fazer cálculos. Está fazendo pós graduação. É alta, tem a pele jambo com um nariz bem afilado. Seu passa tempo preferido é sair com amigos. Foi num bar de alta classe que conheceu Cornélio. Este sempre passa naquele recinto para tomar um drink antes de ir para sua mansão construída em nobre bairro da cidade. Quando ela foi ao balcão Cornélio disse-lhe: permita-me que pague seu drink? Ela assentiu e trocaram rápida conversa.

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CAPITULO X





25 RITA (DE 4)

26 ALINE II (V. CAMARGO)

27 CARLA

28 CAROL

29 CRIS

30 BIANCA (A.STELFELD)

31 CAROL (A. STELFELD)

32 ANDRIELLI (TIJUCAS)

33 SILVIA (CASADA)





Raia é uma mulher vaidosa. Com seus vinte e poucos anos é culta porque devora livros. Parece gostar muito de literatura, enriquecendo a cada dia seu vocabulário. Refinada, cuida bastante de sua aparência. Em sua pequena cidade já foi rainha do rodeio. Tem excelente memória e está aprimorando sua carreira ao lado de Otelo. Sabe que ali tem um professor disposto a ajudá-la e compenetra-se a cada dia em suas tarefas.



DARLY: Vou passar ,minhas férias em Recife.



RAIA: Eu para Mato Grosso.



OTELO: Vou a praia. Pescar para não comprar na peixaria.



O restante não se manifestou. Acreditamos que a conta bancária não anda lá aquelas coisas. De qualquer forma ficar sem fazer nada já é alguma coisa boa. Aristide é do tipo que nas férias levanta mais cedo justamente para ficar mais tempo a toa. Vem as férias coletivas.



BOAS FÉRIAS A TODOS.



Aristide há muitos anos atrás trabalhou numa empresa industrial e lá conheceu Cornélio Salvador, Marta Aranha e Retale Dória. Cornélio era um senhor de boa aparência e sempre bem vestido. Suas ambições o levavam a aprimorar-se continuamente em seu trabalho. Levantava cedo e disposto a enfrentar a batalha. Estava preparando vários projetos de engenharia na empresa. Sua esposa, Gracy Salvador as vezes o visitava na empresa. Quatro filhos eles tinham e todos também estudavam. O mais velho chamava-se Ricardo e seguia o caminho de seu pai. Queria ser engenheiro. Tinha bastante facilidade em cálculos e méritos na escola não lhe faltavam. Com seus

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CAPITULO IX





Aristide só ouvindo. E lá vem outra:



DARLY: Tide, não queria me meter na conversa mas porque você não pensa em dar uma chance a si mesmo.



ARISTIDE: Raia e Darly como vocês querem me convencer. Que eu saiba vocês não namoram também. Depois que tiverem seus amores me voltem a dar conselhos.



Pandora e Loice que tudo ouviam opinaram assim:



PANDORA: É meu querido Aristide: parece que você está perdendo. Se arrumar uma quenga e ela te oportunar dá-lhe um sopapo nela.

LOICE: O gente quanta maldade com o Tide, como diz minha amiga Raia. Ele é quem sabe do coração dele, ora, deixa que ele decida sozinho.



ARISTIDE: Vou agradecer a todas pela vontade, porem, por oramente ficarei assim mesmo. Para não dizerem que não gosto da fruta relato as mulheres que já “atravessei”. São elas:



1 FILHAS DA CONCEIÇÃO

2 NILZELI (PRIMA)

3 FUSCA (DARCI C. MOURÃO.

4 EUNICE

5 SANDRA I

6 MIRIAN

7 MARIA PERES COUTINHO

8 BUZINA

9 IRMÃ DO DAVI (PEABIRU)

10 MARIA AMANCIO

11 CAPÃO DA IMBUIA

12 ELIDIA

13 ALINE (REP. ARGENTINA)

14 PROFESSORA (ORAL)

15 MAGÉRRIMA

16 JAPONESA

17 NAMORADA (STA. FELICIDADE)

18 MULHER DO PESCADOR

19 EDIF. ASA I

20 EDIF. ASA II

21 SONIA/SANDRA

22 CATARINA

23 VELHA

24 GRÁVIDA

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CAPITULO VIII



trama. Lá chegaram as dez horas. O guia chamou a turma e deu uma lanterna para cada grupo de duas pessoas. Otelo levava ao colo sua filhinha Mara Nunha ao lado de sua esposa Iane. Cirol Vieira também com sua filhinha Naju, acompanhadas por Raia. Diana e Naldo Sil abraçados na escuridão da gruta. Pandora e Celene se divertiam muito. Nit Tálio meio com receio vai acompanhado de sua lanterna. Aristide foi pego de surpresa. Estava com tênis ainda do século/milênio passado e lá é mais liso que barriga de sapo. Darly e suas amigas Kar e Ose tiraram muitas fotos juntas com Loyce e Cyrene. Nini e André Tálio foram na segunda etapa com um pessoal de Santa Catarina. A principio Andre não queria ir mas, Otelo e Nini disseram a ele que não se arrependeria e aí encarou. O passeio estava bastante divertido mas estava na hora de tomar umas cervas.

O microônibus conduziu a patota para o restaurante. Situado numa linda chácara. Cerveja era o produto “number one” da festa. Aristide, Otelo, Andre e Binho se pegavam no truco. Pandora, Darly e Raia dançavam que era uma maravilha. Diana e Naldo sempre agarradinhos bebiam cerveja mas, muita coca também. Hilário e Ane cuidavam de sorteios. Cilene ganhou e Aristide também umas notinhas. O Roveira cantou variadas musicas e Darly mandou ver. Houve outros brindes também.



Em breve capitulo falaremos de três novas personagens:

Cornélio Salvador, Marta Aranha, Retale Dória.



DIANA: Aristide como é que você agüenta viver sozinho? Tem tantas mulheres por aí dando sopa e você nessa penumbra? Não senta falta?



ARISTIDE: Eu sou feliz. Pensei em comprar uma mulher mas está caro. Vou aguardar baixar o preço.





DIANA: Isso não tem graça. É muita frieza.

ARISTIDE: Eu sei que cobertor de orelha é muito bom. Já usei dessa prática. O negócio é que a mulher de carne e osso vive pedindo as coisas: não chegue depois das sete. Onde você esteve, jaguara.



Sua amiga não agüenta e entra na conversa.



RAIA: Tide (carinhosamente ela chama assim o Aristide) eu concordo com Diana. Apesar de as vezes encher o saco vale a pena agüentar. Cobre também. Bata o pé, vá beber a hora que quiser.



NOTA:

O autor recebe uma mensagem de sua leitora Raia de que os capítulos VI e VII estavam com a fonte alterada para maior e por isso refez o VII e recomenda a seus leitores que releiam o seu final.

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CAPITULO VII





O autor gosta de suas personagens e por eles tem muito respeito. Cada qual com sua individualidade, seus sonhos e sua dura realidade. O homem é um ser que nasceu para desafios. As desavenças, os acontecimentos inesperados fazem e devem fazer parte de sua vida e do contrário não será feliz.



LOICE: Estou lendo O Assédio, porém até agora nada vi sobre o assunto.

OTELO: Certo, só que é uma coisa difícil de encarar.

DIANA: Esse negócio me assusta.

PANDORA: Se acontecer comigo, vou ter que arregaçar as mangas.

ARISTIDE: Tenho pena de mulheres invadidas.

DARLY: Vou continuar lendo e ver no que vai dar.

RAIA: Não sei o que faria se fosse comigo.



Hilário e Celene não estavam na sala.



Certa segunda feira Aristide está com aparência de quem não dormiu. Passou um fim de semana na casa de sua irmã e cerva pra arrebentar o fígado. Têm que entregar relatórios, cliente pedindo balancetes, banco pedindo contratos. Dava meia noite e não dava dezoito horas (final de expediente da empresa).



Vem o casamento de Anaguiar. Foram convidados Otelo, Dylma, Aristide e Hilário. Este não foi. Otelo e Dylma tinham seus problemas pessoais.

Aristide vai ao casório e lá encontra Nini Táli, Letícia e Cila Sato, Deni Zur e Van Caval. Rolou muita cerveja, drinks e aperitivos variados. O jantar foi servido as vinte e uma horas. A festa foi ótima e o enforcado Lério abrilhantou com seu violão. A valsa é o começo feliz de um casamento.



Vem dezembro e o pessoal fica louco da vida. É comum nessa data que Hilário pede para trabalharem aos sábados. Faxina geral, papéis amarelados ao lixo, gavetas só com o necessário para o trabalho, paredes a serem lavadas (Cilene fica fula), aranhas em caixas box querendo “voar” no Aristide. Otelo cuida da limpeza das máquinas, Hilário repara torneiras e ajuda Cilene a jorrar águas. Diana trata de arquivar documentos acumulados. Raia faz limpeza de teclados devido a sujeiras (até fio de bigode do Aristide ela achou ali). Loyce arquiva documentos relacionados a seu departamento. Pandora arruma as pastas deixando em ordem seus contratos de clientes. Darly ajuda a todos e fica livre da tal franquia. Chega o meio dia, agora só alegria.



Chega a festa de confraternização e Hilário manda que Diana encabece a situação para arrumar ônibus, listar o pessoal e bolar passatempos. Normalmente, Hilário deixa que levem acompanhantes. Desta vez será em Colombo, cidade perto de onde ocorre esta trama. Oito horas de sábado partem em direção a Colombo,cidade próxima a Curitiba onde se passa essa

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CAPITULO VI





DIANA: Mas chefe isto é devido. Eles demoraram mas entregaram todo o trabalho. Com que cara vamos ficar devendo ao fornecedor.



HILARIO: Vire-se. Dê um jeito.



Ela sai da sala e depois de trocar idéia com seus colegas, liga para a empresa de uniformes. Houve diversos argumentos e se vê sem saída para a situação. Termina mais um dia e a “novela” das roupagens não acaba.



Otelo é uma pessoa de excelente índole. Leva bastante a sério seu trabalho e tem consigo o dom da responsabilidade que herdou de seus pais. Tem captação rápida das coisas, independentemente do assunto a se tratar. As vezes precisa usar de imponência, todavia, não pela vontade dele. Aceita desafios e não os teme. Pelo contrário vai a luta e resolve. É persistente em qualquer missão que se lhe apresente. Em diversas ocasiões enfrentou e disse suas verdades a Hilário.

Ama sua família em primeiro plano e os protege com todo carinho. Também tem muito senso de humor, aliás, peculiaridade de inteligentes, tanto é que que Diana sabe muito bem disso.

Proximamente falaremos de outra personagem.



PANDORA: Quem vai ao centro comigo? Preciso comprar um chapéu.



O pessoal já tinha compromissos.

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CAPITULO V







Raia recebe uma interfonada de Hilário e vem um disparo. Não gostou

do trabalho feito por ela. Raia, num ímpeto de ira rebate e grita com Hilário.



Otelo: Aristide, não é fácil agüentar essa mulherada, não é mesmo?



Aristide: As vezes penso em colocar algodão nos ouvidos.



Os leitores sabem que embora o ambiente de trabalho seja ótimo já pensaram suportar a “falação” ? Apesar de tudo o clima de coleguismo entre eles é dez.



Otelo dá idéia da equipe jogar na Loteria. Ficaram todos empolgados e toda segunda feira era dia de conferir apostas. A Esperança era bastante e a torcida era forte. O sonho foi se desvanecendo e pararam. O negócio era mesmo trabalhar para ganhar.



Para que os leitores conheçam mais as personagens ele começará a dar uma idéia de cada um de quem possivelmente entre em capítulos posteriores.



A galera está eufórica. Essa semana tem niver no pedaço. Fez-se tradição na empresa em comemorar com o pessoal. A ansiedade toma conta. Bolo, coca. Importante; o presente. A euforia se mistura com apreensão. O niver é de Raia. Naquele dia mais que nunca esnoba seus sapatos novos.



Raia: quero saber o que vou ganhar.



Aristide: A surpresa é sempre bem vinda. Calma.



Nem todas as personas já eram colegas de trabalho de Raia. Naquela época havia Letícia Sato e Cléia Eme.



Hilário: Não vou pagar o saldo daquela conta dos uniformes. Fale com a gerente e diga que pela demora não tem porque ficarem me cobrando.

Diana...

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CAPITULO IV





Loice acaba desistindo e então Darly, Pandora e Aristide resolvem ir tomar chope na XV. Encharcados pela forte chuva Pandora e Darly escolhem ficar no calçadão. A cobertura não era suficiente e a chuva com o vento castigavam o trio. Mesmo assim a garçonete muito solícita não cansou de levar chopes e comes. Prometeram sair mais para embebedar-se juntos.

Tem-se que ponderar que uma boa equipe precisa se conhecer melhor e isso acontece fora do ambiente de trabalho. Os laços de afeto e um conhecimento maior dos colegas deixa-a mais fortalecida. Por isso e outras que se prometeram sair mais vezes para embebedarem-se e jogar conversas aos ares.



Oh! Sr. Aristide, exclama Celene. Confesso que já trabalhei em lava car mas não é minha praia lavar carros. De planta então não entendo bulhufas.



Aristide: Vá-se acostumando. Pelo menos duas vezes por semana. Você só folgará quando Hilário viajar.

De fato quando Dylma visitou a empresa comentou com Aristide que o pé de limão tinha “morrido”. Esta gosta muito de lidar com a terra e mudar plantas de lugares. Diz que traz um relaxamento a pessoa.



Chegou uma encomenda para Hilário e quem a recepcionou foi Diana. Ela levou-lhe a muamba que o sujeito trouxe e Hilário disse a ela: diga que não estou. Diana fez isso. De repente Hilário, para irritação total de Diana, aparece no pátio e chama o sujeito.

Naquela noite é possível que Diana tenha tomado uns goles para esquecer o episódio.



Diana: Otelo, o teu chefe é fogo hein? Está louco. Passei uma vergonha danada.



Otelo: Você ainda não viu nada. Quando o Hilário está a fim de algo, agüente.



Diana: Só sei que esta noite vou convidar meu maridão e tomar um porrete de vinho. Quero nem saber.



Otelo: Faça isso para se acalmar.



No dia seguinte Diana quase não se agüentava em pé. Todavia, estava feliz e disposta a encarar as paradas de seu diretor.

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CAPITULO III



Loice embora seja a diretora de Recursos Humanos, é uma pessoa que se dá muito bem com todos.

Aquele sorriso de menina traz alegria e tranqüilidade aos colegas de trabalho.

Ela sabe e vê que o Aristide chega atrasado após o almoço. Talvez um dia Hilário descubra daí ele “tá frito”. O pagamento de um mês não cobrirá seus atrasos.



Pandora: vou a sala do Hilário. Alguém precisa de algo?

Diana: Só diga-lhe que já cobrei o cheque do sr. Mina e ele se assustou com o valor!



Pandora: Ok. Já volto.



Entra em nossa história mais uma personagem e trata-se de DYLMA VIEIRA, mãe de Raia. Mulher de pouco mais de quarenta anos. Em dado momento começou a ter problemas de saúde o que a afastou do convívio com o pessoal, mas dela nós não esquecemos jamais. Diz que Hilário a ajudou bastante em sua vida e nada tem a reclamar dele.

Hilário chama Aristide a sua sala.



Hilário: Aristide, como vão as contabilidades?

Aristide: Poderia estar melhor se Diana pudesse me ajudar, mas, ela tem diversas tarefas e tenho que dar conta dos lançamentos.



Hilário: Tudo bem vamos em frente, mas, me apresente um relatório. Obrigado.



A Diana anda p... da vida. Hilário a chama e diz que ela terá que ajudar no imposto de renda e terá que vir trabalhar sábado. Como senão bastasse a encheção de saco de segunda a sexta mais ESSSSSSAAAAAAAAA. Ela reclama aos colegas que ele promete dar um agrado financeiro mas isso NUNCA acontece. Não fôsse as compras de tantos chocolates poderia ser que seu marido agüentasse as pontas.



Pandora: Hei meninas que acham de dar uma saída sexta?



Em coro respondem: VAMOS... a Raia, a Darly e a Loice. A Diana fica triste mas, precisa autorização do senhor seu esposo.

Raia: podemos ir ao bar do pensador.

Darly: que tal tomar umas e ir a um bailão?

Loice: podemos tomar sorvete, que acham?

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CAPITULO II



Hilário não se esquece de nada. Aristide sabe muito bem disso. Sofreu duras paradas com ele, mesmo tendo lá suas razões. Algumas vezes Hilário por pouco não o manda embora.

Hilário: Diana preciso falar com você..

Diana: Já vou a sua sala.

Ela sabe que não será um dia fácil pois aquele relatório não a deixou dormir.

Hilário: Aquele relatório ficou pronto?

Diana: sim, aqui está chefe.

Hilário: Ótimo, é isso mesmo que eu queria. Outra coisa: não esqueça de ver os assuntos dos uniformes: peça desconto, os honorários, os contratos veja com a Raia e passe-me uma posição.

Diana sai da sala coçando a cabeça. Ela pensa serviço, serviço e mais serviço e aumento que é bom nada. Chega para Raia e diz que o chefe quer uma posição geral dos contratos.

Raia: Está na mão.

Diana: Grata.

Vou citar os nomes completos das personagens já citadas e das que vocês conhecerão em capítulos posteriores. São elas:

- Otelo Nunha

- Pandora Bota

- Loice Vinha

- Darly Ares

- Aristide Tálio

- Celene Cidaluz

- Raia Meira

- Diana Silveira

- Hilário Sato

Hilário chama Otelo e Darly para tratar de novo empreendimento: franquias. Após voltarem ao office se falam:

Otelo: Putz, agora tenho que acumular duas funções (fora os consertos e quebra-galhos) É f.... Não basta tudo que já tenho a fazer.

Darly: Acalme-se, vamos nos empenhar ao máximo. Quem sabe nossas contas bancárias cresçam.





NOTA: Esta é uma obra de ficção baseada em fatos reais.O autor não citou no capitulo I que coincidências com nomes, locais ou fatos serão meras coincidências.

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Capitulo I



Um belo dia Diana consegue seu emprego. Passou bom tempo trabalhando muito e pouco ganhando. Na entrevista, Hilário foi bastante cordial e respeitador. Passou a gostar do local e do pessoal cada dia mais. Seu patrão a tratava bem.

Hilário: Bom dia, como vai você, sua família?

Diana: Bem obrigada e com o senhor. Como vai a saúde?

Com o tempo vai ganhando, se sustentando, sonhando com seu futuro. Levanta cedo para seu labor como qualquer homem e se dirige com muita vontade de vencer mais um dia. Sabe que a noite também terá afazeres em sua casa.

Hilário: Está tudo bem com seu marido?

Diana: Tudo bem e sua esposa como vai?

Como em todo trabalho, o de Diana não é diferente. Os problemas acontecem e ela se preocupa em resolve-los rapidamente. Mas, é difícil contentar o patrão em tudo.

Hilário: Vem até minha sala.

Diana: Pois não, seu Hilário.

Hilário: Quem é que deu ordem para fazer isso? (joga os papéis em cima da mesa).

Assustada:

Diana: Achei que esta era a melhor solução.

Hilário: Não foi isso que te pedi. Dê um jeito.

Diana: Sim senhor (saí da sala)

Cabisbaixa, pelo corredor vai pensativa. Triste, senta-se e começa a refletir, mas está muito nervosa. Pede ajuda a Otelo.

Diana: O chefe me pediu para fazer esse relatório. Fiz com todo carinho e ele não gostou.

Otelo: Diga nega, como posso te ajudar?

“Os colegas de Diana são bastante atenciosos e gostam dela por suas falas inusitadas.”

Diana: Gostaria que me desse uma dica.

Otelo: Concordo com teu chefe. Você pode mudar diversas coisas aqui.

“Otelo minuciosamente refaz aquele relatório e lha entrega.”

Diana: Não sei o que eu seria sem a sua ajuda. Você vive pegando no meu pé mas, é boa pessoa.

Otelo: disponha cara colega.



(breve capitulo II)

Hilário: