sexta-feira, 27 de agosto de 2010

FARISEU


POR: ATAIDE NATALIO


Um moço teve um sonho
Logo montou seu escritório
Dali provinha seu sustento
Era seu pequeno território


Sua esposa lhe ajudava
Os filhos foram crescendo
A empresa a todos sustentava
O moço era feliz


Aquela familia era só encanto
A mesa era bem modesta
Uma satisfação que não tem preço
E sua união todos percebiam
Dinheiro não faltava para festa
Todos eles se divertiam
Não vingava o desencanto
E todo dia era um grande recomeço


Um dia a casa caiu
Sua mulher o traiu
Indignação e revolta o moço sentiu
E mandou a familia para PQP


Na empresa as coisas melhoraram
O seu negócio se frutificou
O moço foi seguindo seu tempo
Mas, hoje ele é um triste FARISEU.