MANO ALTAMIR
Não sou grão vizir
Almejo mais alto posto
Sempre tive provisão
No ato de ser e de querer
Aprendi a ouvir
Não quando é desgosto
Reclamar nada vale
orrir
Está no meu rosto
A hiena é carniceira
E é excelente caçadora
Me chamo Altamir
Sou de agosto
Me adentro nas matas
Eu sou o caçador da paz
Não espero o porvir
Acho sem gosto
Sou pé no chão
Eu sou de leão
Não preciso mentir
Nem me comparo a mosto
Ao longo dos meus cinqüenta
Eu sou o próprio fruto
Quero mais é sentir
O lindo sexo oposto
Muitas mulheres amarei
E outras tantas deixarei.
Ataíde
96015629
AGO/2009
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