quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ENCANTOS DE MULHER




POR: ATAIDE NATALIO



CAPITULO XXVIII







Quando Aristide morava com a família no Xaxim recebeu a visita de Sony Tálio que havia se separado de seu primo Altevir, mano de Aristide. Nidia estava trabalhando quando ela chegou. Conversaram sobre família, sobre si mesmos, vidas amorosas e outras coisas mais. Ele a convida para ali mesmo tomar uma garrafa de vinho (ela gostava muito) e sentam-se. Começam a tomar aquelas taças umas após outras e se tocam, beijam-se. Quando se toma com o sexo oposto é difícil conter impulsos. Ele a levanta e agarra-a com fervor. Mão naquilo aquilo na mão, caminham em direção a cama. Ele quase rasga sua blusa. Tira suavemente seu sutiã e ela deixa cair a calcinha. Ele já sem camisa deixa cair sua cueca. Se joga em cima dela. SUBITO: UM BARULHO NA FECHADURA.

Eles ouvem os passos em direção ao quarto. Não houve tempo para se vestirem completamente. Ele ainda arrumando as calças.

NIDIA: Seus ordinários, traidores.

ELES: “em silêncio”

NIDIA: Sua vaga. Dê no pé. Minha conversa com esse cara-de-pau.

Sony se manda. Aristide fica chupando o dedo.

Tonto, sentou-se ao sofá. Nidia faz uma ligação e a gritaria não é pouca. Dali a pouco um alarme se ouve. Era a policia. Ele escoltado por dois policiais como se tivesse cometido assassinato. Carona como esta ninguém gosta. Chegam ao 9º Distrito. Ali depois de fichado é conduzido a uma cela para detentos primários (pequenos delitos e quando não há mortes). Eram 15 horas e ele pensou “aqui será meu pouso”. Era uma cela de 3x4 onde já haviam 9 elementos e com ele 10. Ficava-se em pé e mal dava para se agachar e esticar as pernas. Hora parecia um dia. Foi chegando a noite. O carcereiro trouxa para cada um uma pequena vasilha de comida e um copo com água. Igual a isso. Aristide somente na infância chegou a comer farinha com açúcar para matar fome. O carcereiro avisou que quem quisesse fazer uso do sanitário o chamasse. Aristide mais que depressa aceita. Aquele pequeno compartimento fedido parecia uma “privada”. A noite foi difícil. Cochilo e ronco era a musica da noite.

Nasce o dia. O delegado chama Aristide, entrega seus pertences e diz: cai fora. Ele sai e vai procurar uma pensão. Acerta por semana e vai comprar umas roupas. A pensão modesta lhe dera uma noite de sono tranqüila. Como estava em férias tinha tempo para pensar em que fazer e ocupar seu tempo.

Passou aquela semana e Nidia vem lhe procurar: quer uma chance? Afinal, as crianças não param de perguntar por você. Aristide aceitou e voltou para junto de sua família.



NOTA: Os leitores notam que as passagens de Aristide não tem cronologia de tempo, isto porque o autor já está perto de 80 anos.

Nenhum comentário: